Concluí,
hoje cedo, neste domingo ensolarado, um delicioso livro sobre fé. Não um livro
de teologia ou de filosofia ou de religião. Ou, de tudo isto “junto e misturado”
na narrativa de algumas pessoas de quem já ouvimos ou lemos algo como Gilberto
Gil e Leonardo Boff, mas de outras de quem eu, ao menos, nunca tinha ouvido
falar como Ian Mecler e Ciro Barcelos, dentre aqueles de que mais gostei .
O
livro Viver
com Fé - Histórias de quem acredita narra,
nas vozes de Cissa Guimarães (sim, a atriz) e Patricia Guimarães (produtora)
algumas das entrevistas de um Programa de TV (sim, há “vida inteligente” na
telinha e não só na madrugada...), que não é transmitido pela TV a cabo que
assino; logo, não as assisti, mas é como se as tivesse visto por inteiro, ou,
imagino, o melhor delas, como “cenas dos melhores capítulos”.
Em
muitos momentos da leitura, identifiquei-me com as vivências e descrenças em
torno da fé. As histórias, para além de emocionantes, levam à reflexão (o que mais
me seduz quando leio, assisto um filme ou ouço uma música.) São todos
instrumentos de sedução reflexiva, de que me valho para construir um caminho
melhor.
Disse,
na última sexta-feira, a um amigo, diante de tantos enfrentamentos e
dificuldades, que, como nós dois não acreditamos num Deus vingativo, teríamos “compensações”,
momentos de “bálsamo”. (Sorrimos juntos, cada um pensando em seus “bálsamos”- eu pelo menos, pensei e ele comentou o que pensava).
Compreender
que a fé na vida, em momentos bons e maus, é o que nos movimenta a seguir em
frente. Se chamamos este motor de Deus ou outro nome, pouco importa. Vale a
travessia acompanhado ou sozinho.
Com
pouco tempo para escrever e ler assuntos não profissionais pretendi, com este
pequeno “testemunho”, recomendar a leitura deste livro que traz a fé na vida
como um sinal de entusiasmo e que nos faz suportar as perdas e as misérias
humanas, mesmo quando não as compreendemos.
Em
momentos de tantos desrespeitos e intolerâncias e na semana em que se celebra,
especialmente, Ogum, orixá guerreiro, o “São Jorge”, manter fé na vida é o
melhor caminho, penso eu. Ogunhê, meu
pai Ogum! Que a força que temos em nós sirva-nos para que sejamos “guerreiros”
pela Paz!
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