Um "cadinho" de mim

São Luís, Maranhão, Brazil
Rita Luna Moraes Assistente Social e Bacharel em Direito. Servidora pública federal aposentada.

domingo, 29 de setembro de 2013

Clarice Lispector em São Luís, por Benjamin Moser, neste 30 de setembro de 2013

Querid@s,

Quem me conhece sabe que não sou de escolher presentes para mim ofertados pelos outros. Muitos amig@s me dizem que sou difícil para presentes, pois tenho muitos livros, CDs e DVDs - minhas melhores escolhas e minhas paixões materiais.
No ano em que fiz 50 anos, um destes amigos perguntou-me qual livro ainda não tinha e gostaria de receber de presente, naquela data tão especial para mim. Numa raríssima exceção, indiquei o livro "Clarice," a biografia de Clarice Lispector, do Benjamin Moser.
Será este exemplar que levarei amanhã, dia 30 de setembro, às 20h, no Teatro João do Vale, para ficar mais perto dos 2, na palestra "Que mistérios tem Clarice?" que Moser fará na 7ª Feira do Livro de São Luís - Felis
Como costumo dizer daquilo que me encanta: IMPERDÍVEL!
E, parafraseando outro amigo (esse virtual): quem quiser me encontrar, já sabe donde.


Abraços,

sábado, 7 de setembro de 2013

Uma pequena prosa: PARA FALAR DE ANIVERSÁRIOS - dos meus, dos amigos e da cidade

Leio alguns comentários em que pessoas dizem que nada há para se comemorar quando celebramos aniversários, porque a vida está cheia de violências - de todos os gêneros. A pessoa acha que não deve comemorar "seu" aniversário, porque sua vida não anda lá essas coisas... Meu respeito àqueles que, por pouco ou nenhum temperamento festivo para si, prefira não comemorar. Não é a estes que me refiro. Quero falar, de minha vivência, sobre aqueles que (des)celebram.
Nunca fui de ter festa em meus aniversários de vida - não parece, mas sou tímida! Preferia me recolher; não sou dada a receber elogios - exerço uma autocrítica feroz - estou melhorando e diminuindo o feroz. Em alguns anos, não me sentia "animada" para estar junto. A visão "desanimadora" da vida, às vezes, nos pega. 
Quando completei 50 anos decidi fazer uma festa e celebrar, ao lado de pessoas queridas, os bons e maus momentos nesta 1ª metade da vida. Foi uma das decisões mais prazerosas que tomei e celebramos juntos!
Sempre gostei de celebrar os aniversários de meus amig@s - tímida, mas gosto de festas, sim! Gosto de organizar festas-surpresas, cuidar, pessoalmente, das "lembranças" - nunca chamo de presentes - que a eles destinarei, dedico sinceros desejos de felicidades, enfim, gosto muito de comemorar a vida dos meus amig@s - grande tesouro! (Me convidem, sempre! Farei o (im)possível para estar presente.)
Digo agora do aniversário de nossa querida cidade, que celebramos neste próximo dia 08 de setembro! Vejo muitas pessoas dizerem "por quê festa, se a cidade está cheia de problemas?" A primeira resposta que me vem à ponta da língua é: "A gente não quer só comida! A gente quer comida, diversão e arte!", lembrando a canção dos Titãs e que já usei até em chapa e carta-programa de eleição de Sindicato. Pois bem, é o que penso: A LUTA CONTRA as desigualdades, a pobreza, as violências, os buracos nas ruas, a falta de saneamento, o lixo, o sistema de saúde e educação precários, enfim, a luta pela melhoria das condições de vida NÃO SE SEPARA DA LUTA A FAVOR da cultura, da diversão e da arte. Sempre achei que dizer "pão e circo" vem carregado de preconceitos. 
E festejar a vida - a nossa e a da cidade em que vivemos, com suas belezas e feiúras - não nos torna cegos ante à realidade: é preciso ver e viver a dor e o amor! E lutar pelo amor às pessoas, que merecem comida, sim, mas arte, também! E não devemos esperar pelo tempo em que todos comerão, para, só, então, saborearem a cultura.
Vivas à vida! As nossas e a de nossa querida cidade, que, para mim, é O MEU LUGAR!