Um "cadinho" de mim

São Luís, Maranhão, Brazil
Rita Luna Moraes Assistente Social e Bacharel em Direito. Servidora pública federal aposentada.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

PEQUENO INVENTÁRIO DE GOSTOSAS LEMBRANÇAS DAS NOSSAS INFÂNCIAS

Ontem, quando descansava do almoço de Páscoa, na casa de mamãe, ouvi o pregoeiro do Cuscuz Ideal gritando "ideaallll, ideaallll, ideaallll". Ato contínuo, aquele fato me remeteu às boas lembranças de minha infância/adolescência, quando morava na casa de meus pais, na COHAB. Sorri, emocionada. Esperava o vendedor para comprar cuscuz e tomar com café. Eu adoro cuscuz de arroz (mais do que o de milho) e aquela raspa de coco por cima? Minha garganta vivia sofrendo...

Fiz, ontem mesmo, um comentário no Facebook e logo meus queridos amigos passaram a lembrar, não apenas do Cuscuz Ideal, mas de tantos outros produtos que fizeram/fazem a nossa intensa e ingênua alegria. Um deles me disse que a fábrica do Cuscuz Ideal continua no Anil, sem modernidades. Éramos felizes, sim, e sabíamos!

Para registro saudoso e conhecimento das pessoas mais jovens, segue o que acabo de denominar "PEQUENO INVENTÁRIO DE GOSTOSAS LEMBRANÇAS DAS NOSSAS INFÂNCIAS", com a colaboração desses amigos queridos, que me fizeram ficar com "água na boca":

PIPOCA ORIENTAL, mais uma vez, minha garganta sofria: amo tanto pipoca, que o único apelido que tentaram me colocar foi... PIPOCA, porque, na hora do recreio (na minha época não era intervalo!) no Grupo Escolar Júlio de Mesquita Filho, na COHAB, corria para o portão para comprar vários sacos de pipoca (meu lanche preferido à época)

"É FLAL, é FLAL... é o suco da própria fruta... é suco natural", como esquecer? E do CITROSUCO? para ficarmos nos sucos precursores dos din-dins, suquinhos e quetais

PAMONHA, enrolada na casca da bananeira, própria dos meses antecedentes aos festejos juninos, que passava sempre no começo da noite e muitas vezes dava um bom jantar com café quentinho

PICOLÉ da própria fruta, vendido na caixa de madeira

QUEBRA-QUEIXO, vendido num tabuleiro que era carregado pelo pescoço, doce delicioso

PIRULITO no tabuleiro, enrolado em papel transparente

SORVETE na caixa de isopor de 2 lados, de côco, de bacuri ou de maracujá, naquela casquinha que só tem na nossa terra

Ainda na variação dos gelados, o SORVETE DE CÔCO lá do Portinho, lembra um amigo e eu me recordo da Sorveteria STOP, ao lado do antigo Cine Passeio, na Rua de mesmo nome. Das antigas, resta, ao que sei, a Sorveteria Elefantinho, no Canto da Fabril, donde sou freguesa até hoje do melhor de tapioca que conheço

PÃO CHEIO, vendido na cesta de palha, coberto com a toalhinha e a garrafa de pimenta pendurada do lado...

DOCE DE BURITI, na caixinha de madeira, que levei domingo passado, para a sobremesa do almoço com minha mãe e que não comíamos há algum tempo

Aqui, apenas uma mostra. Aberta à lembrança de tod@s! 

Um comentário:

  1. Querida Rita: são boas lembranças. Eu mudei para São Luís, vindo da minha amada Santa Helena, na Baixada Ocidental Maranhense, em 1986, então não tive a oportunidade de conhecer, aqui, algumas dessas suas memórias. Mas tenho as minhas - umas de cá, outras de lá.
    Grande e fraterno abraço.

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