Quando me deparo com a inevitabilidade da morte,
retomo a consciência do quanto a vida é efëmera.
E ante a morte do outro, me pergunto: o que tenho feito da minha vida?
E se fosse eu, a morta? Já teria vivido o que há pra viver?
Não tenho medo de morrer: mas, antes, queria aprender a viver.
(Disse o marinheiro do submarino russo Kursky, que afundou em 2000)
Sábado, à tarde, ajudei a socorrer uma moça que passou mal no Supermercado.
No táxi para o Hospital, ela dizia para que não a deixássemos morrer...
que não podia morrer agora.
O medo de morrer era porque ainda não tinha vivido tudo o que espera viver...
E, me pergunto, o que esperamos, então, para viver...?
Ou, ainda, por que esperamos tanto tempo pra viver?
Vem a morte e nos diz que, talvez, não tenhamos todo o tempo que pensamos ter...
Tenho pensado muito em tudo isso e revisitado meus passos.
É sempre uma oportunidade de repensar a vida, essa tal morte.
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